Apendices
— Apêndice A —
Parte I
ANAIS DOS REIS E GOVERNANTES
Quanto às fontes da maior parte do conteúdo dos próximos Apêndices, especialmente do A até o D, ver nota no final do Prólogo. A Seção A III, O Povo de Durin, origina-se provavelmente de Gimli, o anão, que manteve sua amizade com Peregrin e Meriadoc, e visitou-os muitas vezes em Gondor e em Rohan.
As lendas, histórias e estudos que se encontram nas fontes são muito extensos. Destes, apenas seleções, muitas vezes bastante resumidas, são apresentadas aqui. Seu principal propósito é esclarecer a Guerra do Anel e suas origens, e preencher várias lacunas da história principal. As antigas lendas da Primeira Era, nas quais residia o principal interesse de Bilbo, são tratadas muito brevemente, uma vez que dizem respeito aos antepassados de Elrond e aos reis e lideres númenorianos.
Excertos genuínos de anais e histórias mais longas estão colocados entre aspas. Inserções posteriores aparecem entre colchetes. As notas entre aspas podem ser encontradas nas fontes. Outras são do editor [1].
[1] Referências por volume e página dizem respeito a esta edição de O Senhor dos Anéis; referências a The Hobbit baseiam-se na 3ª edição inglesa, encadernada em tecido.
As datas fornecidas são as da Terceira Era, a não ser que venham acompanhadas das siglas S.E. (Segunda Era) ou Q.E. (Quarta Era).
Considera-se que a Terceira Era terminou quando os Três Anéis desapareceram em Setembro de 3021, mas, para efeito dos registros de Gondor, o Ano 1 Q.E. começou no dia 25 de Março de 3021.
Nas listas, as datas após os nomes dos reis e governantes são as de suas mortes, se apenas uma data é fornecida. O sinal t indica uma morte prematura, em batalha ou não, embora nem sempre sejam incluídos anais sobre o evento.
OS REIS NÚMENORIANOS
I
Númenor
Feanor foi o maior dos eldar no campo das artes e dos estudos, mas também o mais orgulhoso e obstinado. Foi ele quem trabalhou as Três Jóias, as Silmarill, e as encheu com o fulgor das Duas Árvores, Telperion e Laurelin[2], que davam luz à terra dos valar.
[2] Na Terra-Média não restou nenhuma imagem de Laurelin, a Dourada.
As Jóias eram cobiçadas por Morgoth, o Inimigo, que as roubou e, depois de destruir as Árvores, levou-as para a Terra-Média e as escondeu em sua grande fortaleza de Thangorodrim. Contra a vontade dos Valar, Feanor abandonou o Reino Abençoado e exilou-se na Terra-Média, conduzindo uma grande parte de seu povo, pois em seu orgulho pretendia recuperar as Jóias, tomando-as de Morgoth à força. Seguiu-se então a guerra sem esperança dos eldar e dos edain contra Thangorodrim, na qual eles foram por fim completamente derrotados. Os Edain (Atani) eram três povos cujos membros eram homens que, chegando primeiro ao Oeste da Terra-Média e às praias do Grande Mar, tornaram-se aliados dos eldar contra o Inimigo.
Houve três uniões entre os eldar e os Edain: Lúthien e Beren, Idril e Tuor, Arwen e Aragorn. Através do último reunificaram-se ramos dos meio-elfos, separados havia muito tempo, e sua linhagem foi restaurada.
Lúthien Tinúviel era filha do Rei Thingol Capa-Cinzenta, de Doriath, da Primeira Era, mas sua mãe era Melian, do povo dos Valar. Beren era filho de Barahir, da Primeira Casa dos Edain. Juntos eles arrancaram uma Silmaril da Coroa de Ferro de Morgoth. Lúthien tornou-se mortal e os elfos a perderam. Dior era seu filho. Elwing era filha deste, e guardou em seu poder a Silmaril.
Idril Celebrindal era filha de Turgon, rei da cidade oculta de Gondolin. Tuor era filho de Huor, da Casa de Hador, a Terceira Casa dos Edain, e a mais renomada nas guerras contra Morgoth. Eãrendil era filho deles. Eãrendil casou-se com Elwing, e com o poder da Silmaril passou pelas Sombras e chegou ao Extremo Oeste, e falando como um embaixador tanto dos elfos como dos homens obteve a ajuda através da qual Morgoth foi derrotado.
Eãrendil foi proibido de retornar para as terras mortais, e seu navio levando a Silmaril zarpou pelos céus navegando como uma estrela, e como sinal de esperança para os habitantes da Terra-Média, oprimidos pelo Grande Inimigo ou por seus servidores.
Apenas as Silmaril preservavam a antiga luz emanada pelas Duas Arvores de Valinor antes que Morgoth as envenenasse, mas as outras duas se perderam no final da Primeira Era. Narra-se essa história completa, e muito mais a respeito de elfos e homens, no Silmarillion.
Os filhos de Eãrendil eram Elros e Elrond, os Peredhil, ou meio-elfos. Somente neles a linhagem dos heróicos lideres dos Edain da Primeira Era foi preservada, da mesma forma, após a queda de Gil-galad, a linhagem dos Altos-Elfos Reis só ficou representada na Terra-Média por seus descendentes.
No final da Primeira Era os valar impuseram uma escolha irrevogável aos meio-elfos, ou seja, eles deveriam decidir a que raça pertenceriam. Elrond escolheu ser do Povo Élfico, e transformou-se num mestre da sabedoria. Portanto, a ele foi concedida a mesma graça recebida pelos Altos-Elfos que ainda permaneciam na Terra-Média que, quando por fim estivessem cansados das terras mortais, eles poderiam tomar um navio e partir dos Portos Cinzentos para o Extremo Oeste, essa graça perdurou depois da mudança do mundo. Mas para os filhos de Elrond também foi indicada uma escolha: passar com o pai dos círculos do mundo ou, se permanecessem, tornarem-se mortais e morrerem na Terra-Média. Em consequência disso, para Elrond, todas as possibilidades da Guerra do Anel estavam carregadas de tristeza.
Elros escolheu ser do povo dos homens e permanecer com os Edain, mas foi-lhe concedido um grande tempo de vida, muitas vezes maior que o dos homens inferiores.
Como recompensa por seus sofrimentos na causa contra Morgoth, os Valar, Guardiões do Mundo, concederam aos Edain uma terra para morarem, retirada dos perigos da Terra-Média. A maioria deles, portanto, cruzou o Mar, e guiados pela Estrela de Eãrendil chegaram à grande Ilha de Elenna, no extremo Oeste das Terras Mortais.
Ali eles fundaram o Reino de Númenor.
Havia uma alta montanha no centro da ilha, chamada Meneltarma, e de seu topo os que enxergavam longe podiam divisar a torre branca do porto dos eldar em Eressea. De lá os eldar vieram para se juntar aos Edain, enriquecendo-os com conhecimento e muitas dádivas, mas aos númenorianos foi imposta uma ordem, a “Interdição dos Valar”: ficavam proibidos de navegar para o Oeste, além do campo de visão de suas próprias praias, e também de pôr os pés nas Terras Imortais. Pois embora lhes tivesse sido concedida uma grande longevidade, no inicio três vezes maior que a dos homens inferiores, eles deviam permanecer mortais, uma vez que aos Valar foi permitido tomar deles a Dádiva dos Homens (ou a Destruição dos Homens, como foi posteriormente denominada).
Elros foi o primeiro Rei de Númenor, e depois ficou conhecido pelo nome meio-élfico de Tar-Minyatur. Seus descendentes tiveram vida longa, mas eram mortais.
Mais tarde, quando se tornaram poderosos, lamentaram a escolha de seu ancestral, desejando a imortalidade dentro da vida do mundo, o que era destino dos eldar, e murmurando contra a Interdição. Assim começaram a rebelião que, sob o comando maligno de Sauron, culminou com a Queda de Númenor e a ruína do antigo reino, como se conta no Akallabêth.
Estes são os nomes dos reis e das rainhas de Númenor: Elros Tar-Minyatur, Vardamir, Tar-Amandil, Tar-Elendil, Tar-Meneldur, Tar-Aldarion, Tar-Ancalimé (a primeira rainha governante), Tar-Anárion, Tar-Súrion, Tar-Telperién (a segunda rainha), Tar-Minastir, Tar-Ciryatan, Tar-Atanamir, o Grande, Tar-Ancalimon, Tar-Telemmaité, Tar-Vanimeldé (a terceira rainha), Tar-Alcarin, Tar-Calmacil.
Depois de Calmacil, os reis ocuparam o trono assumindo nomes da língua númenoriana (ou Adúnaid): Ar-Adúnakhôr, Ar-Zimrathón, Ar-Sakalthôr, Ar-Gimilzôr, Ar-Inziladûn. Inziladûn arrependeu-se dos procedimentos dos reis e mudou seu nome para Tar-Palantir, “Que Enxerga Longe”. Sua filha deveria ser a quarta rainha, Tar-Miriel, mas o sobrinho do rei usurpou o trono e tornou-se Ar-Pharazôn, o Dourado, último rei dos númenorianos.
Nos dias de Tar-Elendil, os primeiros navios dos númenorianos retornaram para a Terra-Média. Seu primeiro descendente foi uma filha, Silmarién. O primeiro filho dela foi Valandil, o primeiro dos senhores de Andúnié, na costa Oeste, famoso por sua amizade com os eldar. Dele descenderam Amandil, o último senhor, e Elendil, o Alto.
O sexto rei deixou apenas um descendente, uma filha. Ela tornou-se a primeira rainha, pois foi nessa época que se promulgou uma lei da casa real, segundo a qual o descendente mais velho do rei, fosse ele homem ou mulher, deveria assumir o trono.
O reino de Númenor perdurou até o fim da Segunda Era, sempre crescendo em poder e esplendor, e até meados dessa Era, os númenorianos cresceram também em sabedoria e felicidade. O primeiro sinal da sombra que cairia sobre eles apareceu nos dias de Tar-Minastir, décimo primeiro rei. Foi ele quem mandou um grande exército em auxilio de Gil-galad. Ele amava os eldar, mas os invejava. Os númenorianos agora tinham-se transformado em grandes marinheiros, explorando todos os mares ao Leste, e começaram a desejar o Oeste e as águas proibidas, quanto mais feliz era a vida deles, mais começavam a ansiar pela imortalidade dos eldar.
Além disso, depois de Minastir, os reis se tornaram ávidos por riqueza e poder. No inicio, os númenorianos tinham vindo para a Terra-Média como professores e amigos dos homens inferiores afligidos por Sauron, agora seus portos haviam-se transformado em fortalezas, mantendo amplas regiões costeiras sob seu comando. Atanamir e seus sucessores cobravam altos tributos, e os navios dos númenorianos retornavam carregados de espólios.
Foi Tar-Atanamir quem primeiro falou abertamente contra a Interdição e declarou que a vida dos eldar era dele por direito. Assim a sombra se adensou, e pensar na morte fez com que o coração do povo ficasse pesado e oprimido. Então os númenorianos se dividiram: de um lado ficaram os reis e aqueles que os seguiram, indispostos com os eldar e os valar, do outro lado estavam os poucos que chamavam a si próprios de Fiéis. Estes moravam principalmente na parte Oeste do Reino.
Os reis e seus seguidores pouco a pouco deixaram de usar as línguas eldarin, e por fim o vigésimo rei assumiu seu nome real na forma númenoriana, chamando-se de Ar-Adúnakhõr, “Senhor do Oeste”. Esse ato pareceu de mau agouro para os Fiéis, pois até então esse titulo só fora concedido aos Valar, ou ao próprio Antigo Rei. E de fato Ar-Adúnakhõr começou a perseguir os Fiéis e a punir aqueles que usavam abertamente as línguas élficas, os eldar cessaram de vir a Númenor.
Não obstante, o poder e a riqueza dos númenorianos continuavam a crescer, mas sua longevidade diminuía à medida que aumentava seu medo da morte, e a felicidade os abandonou. Tar-Palantir tentou reparar o mal, mas era tarde demais, e houve rebelião e contenda em Númenor. Quando ele morreu, seu sobrinho, líder da rebelião, apossou-se do trono e tornou-se Ar-Pharazôn. Ar-Pharazõn, o Dourado, foi o mais arrogante e poderoso de todos os reis, e desejava nada menos do que governar o mundo. Ele resolveu desafiar Sauron, o Grande, pela supremacia da Terra-Média, e por fim ele mesmo partiu num navio com uma grande esquadra, aportando em Umbar.
Tão grandes eram o poder e o esplendor dos númenorianos que os próprios servidores de Sauron o abandonaram. Sauron se humilhou, prestando honras e implorando perdão.
Então Ar-Pharazôn, na loucura de seu orgulho, levou-o como prisioneiro para Númenor. Não demorou muito para que Sauron enfeitiçasse o rei e se tornasse mestre de seu conselho, logo arrebatou o coração de todos os númenorianos, exceto aqueles que ainda eram Fiéis, de volta para a escuridão.
E Sauron mentiu para o rei, declarando que a vida eterna seria daquele que possuísse as Terras Imortais, e que a Interdição fora imposta apenas para evitar que os reis dos homens sobrepujassem os valar. “Mas grandes reis tomam o que lhes cabe de direito”, dizia ele.
Por fim Ar-Pharazôn deu ouvidos ao seu conselho, pois sentia seus dias se esvaírem e estava estupefato pelo medo da Morte. Preparou então o maior armamento que o mundo já vira, e, quando tudo estava pronto, mandou soarem as trombetas e fez-se à vela, e assim quebrou a Interdição dos Valar, insurgindo-se em guerra para arrancar a vida eterna aos senhores do Oeste. Mas, quando Ar-Pharâzon colocou os pés nas praias de Aman, o Reino Abençoado, os Valar rejeitaram a sua função de Guardiões e invocaram o Um, e o mundo mudou.
Númenor foi derrubada e engolida pelo Mar, as Terras Imortais foram removidas para sempre dos círculos do mundo.
Assim terminou a glória de Númenor.
Os últimos líderes dos Fiéis, Elendil e seus filhos, escaparam da Queda com nove navios, levando uma muda de Nimloth, e as Sete Pedras-Videntes (dádivas que receberam dos eldar). Foram carregados nas asas de uma grande tempestade e jogados nas praias da Terra-Média. Ali estabeleceram no noroeste os reinos númenorianos do exílio, Arnor e Gondor. Elendil tornou-se o Alto Rei e morava no Norte, em Annúminas. O governo do Sul foi entregue a seus filhos, Isildur e Anárion. Ali eles fundaram Osgiliath, entre Minas Ithil e Minas Anor, não muito longe das fronteiras de Mordor. Acreditavam que pelo menos uma coisa boa resultara da ruína, que Sauron também perecera.
Mas não foi assim.
Sauron foi realmente apanhado pela destruição de Númenor, e assim a forma corpórea na qual por tanto tempo caminhara pereceu, mas ele fugiu de volta para a Terra-Média, um espírito de ódio transportado por um vento escuro. Foi incapaz de assumir outra vez uma forma que fosse agradável aos homens, mas tornou-se negro e hediondo, e seu poder depois disso só se impôs pelo terror. Ele voltou a Mordor e se escondeu lá por um tempo, em silêncio.
Mas sua ira foi grande quando ficou sabendo que Elendil, a quem mais odiava, havia escapado de suas garras, e estava agora organizando um reino nas suas fronteiras.
Portanto, depois de um tempo, ele declarou guerra contra os Exilados, antes que estes criassem raízes. Orodruin explodiu outra vez em chamas, e em Gondor recebeu um novo nome, Amon Amarth, Montanha da Perdição.
Mas Sauron atacou cedo demais, antes que seu próprio poder fosse reconstruído, enquanto o poder de Gil-galad tinha aumentado em sua ausência, e, na Ultima Aliança que foi feita contra ele, Sauron foi derrotado e o Um Anel lhe foi tomado.
Assim terminou a Segunda Era.
II
Os Reinos no Exílio
A LINHAGEM DO NORTE: HERDEIROS DE ISILDUR
Arnor Elendil 3441 SE, Isildur t2, Valandil 249[3], Eldacar 339, Arantar 435, Tarcil 515, Tarondor 602, Valandur t652, Elendur 777, Eãrendur 861[4]. Arthedain. Amlaith de Fornost (filho mais velho de Eãrendur) 946; Beleg 1029, Maílor 1110, Celepharn 1191, Celebrindor 1272, Malvegil 1349[5], Argeleb I t1356, Arveleg 1409, Araphor 1589, Argeleb II 1670, Arvegil 1743, Arveleg 1813, Araval 1891, Araphant 1964, Arvedui, Ultimo Rei t 1975. Fim do Reino do Norte.
[3] Valandil: ele era o quarto filho de Isildur, nascido em Imladris. Seus irmãos foram mortos nos Campos de Lis.
Lideres. Aranarth (filho mais velho de Arvedui) 2106, Arahael 2177, Aranuir 2247, Aravir 2319, Aragorn I t2327, Araglas 2455, Arahad I 2523, Aragost 2588. Aravorn 2654, Arahad II 2719, Arassuil 2784, Arathorn I t2848, Argonui 2912, Arador t2930, Arathorn II t 2933, Aragorn II 3120 Q.E.
A Linhagem do Sul: Herdeiros de Anárion
Reis de Gondor Elendil (Isildur e) Anárion I 3440 SE., Meneldil, filho de Anárion, 158, Cemendur 238, Eàrendil 324, Anardil 411, Ostoher 492, Rómendacil 1 (Tarostar) t54 1, Turambar 667, Atanatar I 748, Siriondil 830.
Aqui seguiram-se os quatro “Reis-navegantes”: Tarannon Falastur 913. Foi o primeiro rei sem prole, e quem o sucedeu foi o filho de seu irmão, Tarciryan. Eãrnil, t 936, Ciryandil tlOlS, Hyarmendacil (Ciryaher) 1149.
Gondor agora atingia o auge de seu poder.
Atanatar II Alcarin, 16o Glorioso, 1226, Narmacil 11294. Foi o segundo rei sem prole e quem o sucedeu foi seu irmão mais novo. Calmacil 1304, Minalcar (regente 1240-1304), coroado como Rómendacil II em 1304, morto em 1366, Valacar.
Em sua época o primeiro desastre de Gondor começou, a Contenda das Famílias.
Eldacar, filho de Valacar (primeiramente chamado Vinitharya), deposto em 1437 Castamir, o Usurpador, t 1447. Eldacar, reentronizado, morreu em 1490.
Aldamir (segundo filho de Eldacar) t 1540, Hyarmendacil II (Vinyarion) 1621, Minardil t1634, Telemnar t1636. Telenmar e todos os seus filhos pereceram na peste; foi sucedido por seu sobrinho, o filho de Minastan, segundo filho de Minardil. Tarondor 1798, Telumebtar Umbardacil 1850, Narmacil II t1856, Calimehtar 1936, Ondober t 1944. Ondober e seus dois filhos foram mortos no campo de batalha. Depois de um ano, em 1945, a coroa foi passada ao general vitorioso Eãrnil, descendente de Telumehtar Umbardacil, Eãrnil II 2043, Earnur t2050.
Aqui a linhagem dos reis foi interrompida, até ser restaurada por Elessar Telcontar em 3019. O reino passou então a ser governado pelos regentes.
Regentes de Gondor
A Casa de Húrin; Pelendur 1998. Governou por um ano depois da queda de Ondoher, e aconselhou Gondor a rejeitar a reivindicação ao trono feita por Arvedui. Vorondil, o Caçador, 2029. Mardil Voronwé, “o Constante”, o primeiro dos regentes governantes. Seus sucessores deixaram de usar nomes nas formas do alto-élfico.
Regentes governantes:
Mardil 2080, Eradan 2116, Herion 2148, Belegorn 2204, Húrin I 2244, Túrin I 2278, Hador 2395, Barahir 2412, Dior 2435, Denethor I 2477, Boromir 2489, Cirion 2567.
Nessa época os rohirrim vieram para Calenardhon.
Halías 2605, Húrin II 2628, Belecthor I 2655, Orodreth 2685, Ecthelion I 2698, Egalmoth 2743, Beren 2763, Beregon 2811, Belecthor II 2872, Thorondir 2882, Túrin II 2914, Turgon 2953, Echtelion II 2984, Denethor II. Foi o último dos regentes governantes, e foi sucedido por seu segundo filho Faramir, Senhor de Emyn Arnen, Regente do Rei Elessar, 82 Q.E.
III
Eriador, Arnor e os Herdeiros de Isildur
Eriador era antigamente o nome de todas as terras entre as Montanhas Sombrias e as Montanhas Azuis, ao Sul a região fazia divisa com o Rio Cinzento e o Glanduin, que deságua nele acima de Tharbad. Em seu apogeu, Arnor incluía toda Eriador, com exceção das regiões além das terras a Leste do Rio Cinzento e do Ruidoságua, nas quais ficavam Valfenda e Azevim.
Além de Lún as terras eram élficas, verdes e tranquilas, nunca visitadas por homem algum, mas os anões moravam, e ainda moram, no lado Leste das Montanhas Azuis, especialmente nas regiões ao Sul do Golfo de Lún, onde eles têm minas ainda produtivas. Por esse motivo, eles tinham o costume de ir para o Leste pela Grande Estrada, como haviam feito por longos anos, antes que chegássemos ao Condado.
Nos Portos Cinzentos morava Cirdan, o Armador, e alguns dizem que ele ainda mora lá, até que o Último Navio zarpe em direção ao Oeste. Nos dias dos reis, a maioria dos Altos-Elfos que ainda permaneciam na Terra-Média moravam com Círdan ou nas regiões litorâneas de Lindon. Se alguns ainda restam atualmente, eles são poucos.
O Reino do Norte e os dúnedain
Após Elendil e Isildur houve oito altos reis de Arnor. Depois de Eãrendur, devido a dissensões entre seus filhos, o reino foi dividido em três: Arthedain, Rhudaur e Cardolan.
Arthedain ficava no noroeste e incluída a região entre o Brandevin e Lún, e também as terras ao Norte da Grande Estrada, até as Colinas do Vento. Rhudaur ficava no nordeste, entre a Charneca Etten, as Colinas do Vento e as Montanhas Sombrias, mas incluía também o Ângulo entre o Fontegris e o Ruidoságua. Cardolan ficava no Sul, sendo suas fronteiras o Baranduin, o Rio Cinzento e a Grande Estrada.
Em Arthedain a linhagem de Isildur foi mantida e continuada, mas logo desapareceu em Cardolan e Rhudaur. Sempre havia desavenças entre os reinos, o que apressou o decréscimo dos dúnedain. O principal ponto de disputa era a possessão das Colinas do Vento e das terras a Oeste, na direção de Bri. Tanto Rbudaur quanto Cardolan desejavam possuir Amon Sul (o Topo do Vento), que ficava nas fronteiras de seus reinos, pois a Torre de Amon Sul possuía o mais importante palantír do Norte, e os dois outros estavam em poder de Artbedain.
Foi no início do reinado de Malvegil de Arthedain que o mal chegou a Arnor. Pois naquele tempo o Reino de Angmar surgiu no Norte além da Charneca Etten. Suas terras compreendiam os dois lados das Montanhas, e ali estavam reunidos muitos homens maus, e orcs, e outras criaturas cruéis. [O Senhor daquelas terras era conhecido como o Rei dos Bruxos, mas só depois se soube que na verdade ele era o chefe dos Espectros do Anel, que vieram ao Norte com o propósito de destruir os dúnedain de Arnor, alimentando esperanças em sua desunião, enquanto Gondor era forte].
Nos dias de Argeleb, filho de Malvegil, uma vez que não restava nenhum descendente de Isildur nos outros reinos, os reis de Arthedain mais uma vez reivindicaram o poder sobre toda Arnor. Rhudaur opôs-se á reivindicação. Ali os dúnedain eram poucos, e o poder fora tomado por um senhor maligno dos homens das Colinas, que tinha uma aliança secreta com Angmar. Argeleb portanto fortificou as Colinas do Vento, mas foi morto em combate contra Rhudaur e Angmar.
Arveleg, filho de Argeleb, com a ajuda de Cardolan e Lindon, expulsou seus inimigos das Colinas, e por muitos anos Arthedain e Cardolan mantiveram sob seu comando uma fronteira ao longo das Colinas do Vento, da Grande Estrada, e do baixo Fontegris.
Conta-se que nessa época Valfenda ficou sitiada. Um grande exército chegou de Angmar em 1409, e atravessando o rio entrou em Cardolan, cercando o Topo do Vento. Os dúnedain foram derrotados e Arveleg foi morto. A Torre de Amon Sul foi incendiada e completamente destruída, mas o palantír foi salvo e levado de volta na retirada para Fornost. Rhudaur foi ocupada por homens maus, súditos de Angmar, e os dúnedain que permaneceram ali foram mortos ou fugiram para o Oeste. Cardolan foi saqueada. Araphor, filho de Arveleg, ainda não se tornara adulto, mas era valente, e com a ajuda de Cirdan expulsou o inimigo de Fornost e das Colinas do Norte. Alguns dos Fiéis que restaram entre os dúnedain de Cardolan também resistiram em Tyrn Gorthad (as Colinas dos Túmulos), ou procuraram refúgio na Floresta mais além.
Conta-se que Angmar ficou por um tempo controlada pelo povo élfico vindo de Lindon, e também de Valfenda, pois Elrond trouxe ajuda vindo de Lórien pelas Montanhas. Foi no tempo dele que os Grados que moravam no Ângulo (entre o Fontegris e o Ruidoságua) fugiram para o Oeste e para o Sul, devido às guerras e ao terror de Angmar, e também porque a região e o clima de Eriador, especialmente no Leste, pioraram e se tornaram hostis. Alguns retornaram para as Terras Ermas, e passaram a morar nos Campos de Lis, transformando-se num povo ribeirinho de pescadores.
Nos dias de Argeleb II a peste chegou a Eriador pelo sudeste, e a maioria do povo de Cardolan pereceu, especialmente em Minhiriath.
Os hobbits e a maioria dos outros povos sofreram muito, mas a peste abrandou à medida que foi se alastrando para o Norte, e as partes setentrionais de Arthedain foram pouco afetadas. Foi nessa época que os dúnedain de Cardolan se extinguiram, e espíritos malignos de Angmar e Rhudaur invadiram os túmulos abandonados para ali morar.
Conta-se que os Túmulos de Tyrn Gorthad, como eram antigamente chamadas as Colinas dos Túmulos, são muito antigos e muitos foram construídos nos dias do mundo antigo da Primeira Era pelos antepassados dos Edain, antes que atravessassem as Montanhas Azuis chegando à região de Beleriand, da qual apenas sobrevive Lindon atualmente. Portanto essas colinas foram reverenciadas pelos dúnedain após seu retorno, e ali muitos de seus senhores e reis foram enterrados. [Dizem alguns que o túmulo no qual o Portador do Anel foi aprisionado fora o túmulo do último príncipe de Cardolan, que pereceu na guerra de 1409].
Em 1974, o poder de Angmar cresceu de novo, e o Rei dos Bruxos desceu até Arthedain antes do final do inverno. Ele dominou Fornost, e expulsou a maioria dos dúnedain restantes sobre o Lún,; entre estes estavam os filhos do rei.
Mas o rei Arvedui resistiu nas Colinas do Norte o máximo possível, e depois fugiu para o Norte com alguns membros de sua guarda, escaparam devido á rapidez de seus cavalos.
Por um tempo Arvedui se escondeu nos túneis das antigas minas dos anões, próximas ao extremo oposto das Montanhas, mas por fim foi levado pela fome a procurar o auxílio dos lossoth, os Homens das Neves de Foroche[6]. Alguns destes ele encontrou acampados na praia, mas eles não se dispuseram a ajudar o rei, pois ele não tinha nada para lhes oferecer, exceto algumas jóias às quais os Homens das Neves não davam valor, e os lossoth tinham medo do Rei dos Bruxos, que (segundo eles) podia produzir gelo ou desmanchá-lo conforme bem quisesse. Mas em parte por pena do rei esquálido, e em parte por temerem suas armas, ofereceram-lhe um pouco de comida, e construíram-lhe abrigos de neve. Ali Arvedui foi forçado a aguardar, na esperança de alguma ajuda que viesse do Sul, pois seus cavalos tinham perecido.
[6] Este é um povo estranho e hostil, remanescente dos forodwaith, homens de tempos muito distantes, acostumados ao frio rigoroso do reino de Morgoth. De fato, esse clima persiste ainda na região, embora se situe a pouco mais de cem léguas ao Norte do Condado. Os lossoth constroem suas casas na neve, e conta-se que eles podem correr no gelo com os pés apoiados em ossos, e têm carroças sem rodas. Em sua maioria vivem, inacessíveis aos seus inimigos, no grande Cabo de Forochel, que isola a norOeste a imensa baia que leva o mesmo nome; mas eles frequentemente acampam nas praias do Sul da baia, aos pés das Montanhas.
Quando Círdan ficou sabendo por intermédio de Aranarth, filho de Arvedui, sobre a fuga do rei para o Norte, imediatamente zarpou para Forochel em sua procura. O navio por fim chegou lá após muitos dias, devido a ventos contrários, e os marinheiros viram de longe a pequena fogueira que os homens perdidos conseguiam manter acesa, alimentando-a com lenha trazida pela maré. Mas o inverno demorou para soltar suas garras naquele ano, e, embora a época fosse Março, o gelo estava apenas começando a se quebrar, e se estendia mar adentro.
Quando os Homens das Neves viram o navio, ficaram assustados e receosos, pois nunca tinham visto uma embarcação daquelas antes, mas agora tinham ficado mais amigáveis, e levaram o rei e aqueles de sua comitiva que haviam sobrevivido através do gelo em suas carroças deslizantes, até onde foi possível arriscar. Dessa forma um barco do navio pôde alcançá-los.
Mas os Homens das Neves estavam inquietos, pois diziam que farejavam perigo no vento. E o chefe dos lossoth disse a Arvedui:
— Não monte no monstro do mar! Se as tiverem, os homens do mar poderão nos trazer comida e outras coisas de que necessitamos, e vocês podem permanecer aqui até que o Rei dos Bruxos vá para casa. Pois no verão o poder dele míngua, mas agora seu hálito é mortal, e seu braço frio é comprido.
Mas Arvedui não seguiu o conselho. Agradeceu ao chefe dos lossoth e na despedida deu-lhe seu anel, dizendo:
— Este é um objeto que vale muito mais do que você possa imaginar. Simplesmente por ser antigo. Não tem poder algum, exceto a estima que lhe dedicam os membros de minha casa. Não vai ajudá-lo em nada, mas, se seu povo tiver qualquer necessidade, meus parentes podem resgatá-lo em troca de um grande estoque de tudo o que vocês desejarem[7].
Apesar disso, por acaso ou devido a algum poder de previsão, o conselho dos lossoth tinha valor, pois o navio ainda não tinha alcançado o alto-mar quando uma grande tempestade de vento se ergueu, e chegou do Norte com uma nevasca que não permitia enxergar nada, o navio foi arrastado de volta na direção do gelo, que se empilhou até cobri-lo por completo. Até os marinheiros de Cirdan ficaram sem ação, e durante a noite o gelo rompeu o casco, e o navio afundou.
Assim pereceu Arvedui, Último Rei, e com ele os Palantír foram sepultados no mar[8]. Passou muito tempo antes que os Homens das Neves tivessem noticias do naufrágio de Forochel.
[8] Estas eram as Pedras de Annúminas e Amon Súl. A única pedra que restou no Norte era a que estava na Torre sobre Emyn Beraid, que dá para o Golfo de Lún. Ela foi guardada pelos elfos, e, embora nunca tenhamos sabido, permaneceu lá, até que Cirdan a colocou a bordo do navio de Elrond quando ele partiu. Mas conta-se que era diferente das outras e não estava em acordo com elas, a pedra só olhava para o mar. Elendil a colocou lá para que pudesse olhar para trás com uma “visão direta”, e ver Eresséa no Oeste desaparecido, mas os mares encurvados lá embaixo cobriam Númenor para sempre.
O povo do Condado sobreviveu, embora tenha sofrido as consequências da guerra, tendo a maioria da população fugido para se esconder. Enviaram em auxílio do rei alguns arqueiros que nunca retornaram, outros também foram para a batalha na qual o Reino de Angmar foi derrotado (sobre a qual encontram-se mais detalhes nos Anais do Sul). Posteriormente, com a paz que sobreveio, o povo do Condado governou a si mesmo e prosperou.
Escolheram um Thain para ocupar o lugar do rei, e ficaram satisfeitos, apesar disso, durante muito tempo muitos ainda esperavam o retorno do rei. Mas por fim essa esperança foi esquecida, permanecendo apenas na frase Quando retornar o rei, usada no sentido de algo bom que não se podia alcançar, ou de algum mal que não se pudesse corrigir.
O primeiro Thain do Condado foi um tal de Bucca do Pântano, de quem os Velhobuques afirmavam descender. Tornou-se Thain em 379 de nosso Registro (1979).
Após Arvedui o Reino do Norte terminou, pois os dúnedain agora eram poucos e todos os povos de Eriador diminuíram. Apesar disso, a linhagem dos reis foi continuada pelos líderes dos dúnedain, dos quais Aranarth, filho de Arvedul, foi o primeiro. Arahael, seu filho, foi criado em Valfenda, assim como todos os filhos de líderes depois dele, ali também foram guardadas as heranças de sua casa: o Anel de Barahir, os fragmentos de Narsil, a estrela de Elendil e o cetro de Annúminas[9].
[9] Conta-nos o Rei que o cetro era o principal símbolo de realeza em Númenor, o mesmo acontecia em Arnor, cujos reis não usavam coroa, mas traziam na testa uma única pedra, chamada Elendilnijr, Estrela de Elendil, presa por um filete de prata. Falando em uma coroa, Bilbo sem dúvida estava se referindo a Gondor, ao que parece, ele se inteirou dos assuntos concernentes á linhagem de Aragorn. Comenta-se que o Cetro de Númenor desapareceu com Ar-Pharazôn. O de Annúminas era o bastão de prata dos Senhores de Andúnié, e talvez seja atualmente o mais antigo trabalho feito por homens Preservado na Terra-Média. Já tinha mais de cinco mil anos quando Elrond o entregou a Aragorn. A Coroa de Gondor derivou do formato de um capacete de guerra númenoriano. De fato, no inicio era apenas um elmo sem adornos, e comenta-se que foi o elmo usado por Isildur na Batalha de Dagorlad (pois o elmo de Anárion foi esmagado pela pedra desferida por Barad-dûr que o matou). Mas nos dias de Atanatar Alcarin esse elmo foi substituído por um outro adornado de jóias, que foi usado na coroação de Aragorn.
Quando o reino terminou, os dúnedain entraram nas sombras e transformaram-se num povo incógnito e errante, e seus feitos e trabalhos raramente eram cantados ou registrados. Atualmente pouco se lembra deles, desde que Elrond partiu. Embora seres malignos tenham começado a atacar ou invadir secretamente Eriador, antes mesmo que a Paz Vigilante terminasse, a maioria dos líderes viveu uma longa vida até atingir a velhice. Conta-se que Aragorn I foi morto por lobos, que depois disso continuaram a ser um perigo em Eriador, e ainda não desapareceram por completo. Nos dias de Arahad I, os orcs, que, como se soube depois, havia muito tempo vinham ocupando em segredo fortalezas nas Montanhas Sombrias, a fim de bloquear todas as passagens que davam acesso a Eriador, de repente se revelaram.
Em 2509 Celebrían, esposa de Elrond, estava viajando para Lórien quando foi capturada no Passo do Chifre Vermelho, sua comitiva se dispersou devido ao súbito ataque dos orcs e ela foi presa e sequestrada. Elladan e Elrohir a seguiram e resgataram, porém só depois que ela fora atormentada e recebera um ferimento envenenado. Celebrían foi trazida de volta a Imladris, e, embora Elrond tivesse curado seu corpo, ela perdeu todo o prazer de estar na Terra-Média, e no ano seguinte dirigiu-se aos Portos e atravessou o Mar. Mais tarde, nos dias de Arassuíl, os orcs, mais uma vez multiplicando-se nas Montanhas Sombrias, começaram a devastar as terras, e os Dúnedain e os filhos de Elrond lutaram contra eles. Foi nessa época que um grande bando chegou ao Oeste e invadiu o Condado, e foi rechaçado por Bandobras Túk.
Houve quinze líderes antes do nascimento do décimo sexto e último deles, Aragorn II, que voltou a ser Rei de Gondor e Arnor. Nós o chamamos de Nosso Rei, e quando ele vem para o Norte para visitar sua casa restaurada em Annúminas, e permanece um tempo na região do Lago Vesperturvo, todos no Condado ficam felizes.
Mas ele não entra nesta terra, e segue as próprias leis que criou, segundo as quais ninguém das Pessoas Grandes deve atravessar as fronteiras. Mas ele frequentemente cavalga com muita gente bonita até a Grande Ponte, e ali recebe os amigos e qualquer outra pessoa que deseje vê-lo, alguns o acompanham e hospedam-se em sua casa por quanto tempo quiserem.
O Thain Peregrin já esteve lá muitas vezes, e também Mestre Samwise, o Prefeito. Sua filha, Elanor, a Bela, é uma da aias da Rainha Estrela Vespertina.
Era motivo de orgulho e admiração da Linhagem do Norte o fato de que, embora seu poder tivesse desaparecido e seu povo diminuído, através das muitas gerações a sucessão de pai para filho não fora interrompida. Além disso, embora a longevidade dos dúnedain estivesse sempre diminuindo na Terra-Média, depois do desaparecimento de seus reis o decréscimo foi mais acelerado em Gondor, e muitos dos líderes do Norte ainda atingiam o dobro da idade dos homens, e ultrapassavam em muitos anos mesmo os mais velhos dentre nós. De fato, Aragorn viveu até os cento e noventa anos, mais que qualquer outro de sua linhagem desde o Rei Arvegil, mas em Aragorn Elessar a dignidade dos reis de antigamente foi reconquistada.
Obs. A História de Gondor e os Anais dos Homens é um texto maior que o planejado. Enquanto que a cronologia é menor. Então em vez de ser dividido em duas partes, o Apêndice A será dividido em três partes, e o Apêndice B virá numa única postagem.
Frase Curiosa: Conjugando o verbo Facebook: Eu posto, Tu comentas, Ele curte, Nós compartilhamos, Vós publicais, Eles riem, Ninguém trabalha.
Frase Curiosa: Errar é humano. Colocar a culpa em alguém é estratégico.
Não há nada bom que não possa melhorar ... Ótimo completo ...
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