sexta-feira, 24 de junho de 2011

Napoleão Bonaparte na história de Edmond Dantés


Para aqueles que não são especialistas no período bonapartista, ou mesmo não se lembram do que estudaram na escola, eu trago um breve texto sobre a atuação de Napoleão neste livro que acabamos de começar.

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BREVE DISSERTO SOBRE
NAPOLEÃO BONAPARTE E A REVOLUÇÃO FRANCESA


A REVOLUÇÃO FRANCESA, em resumo, aconteceu entre 1789 e 1799. Nesses dez anos, líderes populares derrubaram a tradicional monarquia absolutista francesa do Rei Luis XVI e instituíram governos republicanos.
O sistema absolutista classificava a população em classes diferentes: Clero, Nobreza, e Plebeus. Quase toda a população era plebéia, e somente eles pagavam impostos. Quanto aos nobres e clérigos, viviam para a política do reino e para seus próprios interesses. A Revolução destituiu o poder da Nobreza, e em muitos casos, também destituiu as cabeças nobres de seus corpos. Um número incerto, mas estimado em milhares, foram guilhotinados (entre nobreza, clero e plebeus) no período da Revolução, inclusive o próprio Rei.
Os líderes revolucionários por vezes eram girondinos (alta burguesia: queriam evitar uma participação maior dos trabalhadores urbanos e rurais na política), por vezes eram jacobinos (pequenos burgueses ainda muito ligados às suas origens rurais e pobres, com pensamentos políticos e sociais radicais: queriam o extermínio dos nobres).
Em meio ao caos dos constantes conflitos entre jacobinos e girondinos, surgiu um jovem e brilhante general chamado Napoleão Bonaparte, que tornando-se uma figura importante no cenário político da época, tomou o poder em 1799, terminou com o caos instaurado pela Revolução e iniciou o seu próprio período: a Era Napoleônica. Para encurtar a história, Napoleão, mesmo sendo plebeu, proclamou-se imperador em 1804, ascendeu gloriosamente, destituindo reino após reino que conquistava, até que fora derrotado em 1814 e obrigado a abdicar. As tropas da Aliança (países monárquicos ou destituídos por Napoleão) prenderam o ex-imperador e o levaram para Ilha de Elba (perto da Itália), de onde o mantém vigiado constantemente.
O Governo da França foi reconstruído pelos moldes absolutistas pré-revolucionários, e o irmão de Luis XVI assume a Coroa Francesa.
É neste momento político, quando Napoleão está vigiado em Elba, e que o Governo da Restauração caminha cauteloso os seus primeiros passos, que começa o livro "O Conde de Monte Cristo".

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