Edmond Dantés era um rapaz que parecia ter tudo o que desejava: o amor de uma bela mulher e o comando de um navio mercante na tenra idade de 19 anos. Sendo ao mesmo tempo audacioso e ingênuo, Dantés não via os inimigos que o rondavam. Num único golpe ele perde tudo: o amor, o futuro, e até a liberdade. Depois de amargar muitos anos na prisão, Dantés consegue fugir, e tendo conhecimento de um fabuloso tesouro, ele o usa para assumir o título de Conde de Monte Cristo, para se vingar de todos aqueles que tiveram parte em sua ruína. Vingativo e rancoroso, Dantés chega a se tornar impiedoso e cruel em sua vingança.
COMENTÁRIO PESSOAL SOBRE O LIVRO:
O protagonista é apresentado logo nas primeiras linhas: um jovem de cabelos negros que comandava o Pharaon. Um marinheiro jovem e hábil que, logo nos primeiros diálogos, demonstrou que seus interesses eram apenas três: a sua carreira no mar, o seu amor filial pelo pai, e a sua paixão pela bela Mercedes. O personagem é ingenuamente cativamente, como alguém de vida difícil que consegue o que quer porque merece, e não meramente por sorte.
O sucesso deste livro não vem exclusivamente do protagonista. A trama, aparentemente simples no começo, torna-se complexa a cada capítulo, entrelaçando a vida e os caminhos, de modo que, apesar dos centenas de personagens, quase todos se ligam ao Conde de Monte Cristo e a sua vingança. Os caminhos que enfim levam a vingança de Dantés são tortuosos, e não se tem uma ideia clara até já estar acontecendo. Como um romance histórico, ele envolve a época em que foi escrito (talvez de forma mais leve do que em outras obras de Dumas), e também envolve o leitor pelos intrincados caminhos que levam a felicidade.
Em suma, O Conde de Monte Cristo é uma obra tão grande em vários sentidos, que tem o poder para agradar vários tipos diferentes de pessoas. Espero que gostem deste livro!
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