quarta-feira, 6 de março de 2013

[B B B] Alice no País das Maravilhas




— SEMANA ALICE —
PARTE 2


Nome: Alice no País das Maravilhas
Nome Original: Alice's Adventures in Wonderland
Autor:  Charles Lutwidge Dodgson, sob o pseudônimo de Lewis Carroll
Ano de Publicação: 4 de Julho de 1865


SINOPSE: Alice é uma garota perfeitamente comum que possui um extraordinário senso de lógica, em resumo, uma garota muito racional. Um dia ela vê algo que não cabe em sua lógica: um coelho bem vestido, trazendo um relógio de ouro e repetindo enquanto corria "Oh puxa! Oh puxa! Eu devo estar muito atrasado". E é seguindo esse coelho que Alice acaba vivendo uma fantástica aventura em mundo onde a lógica não faz nenhum sentido. Conheça personagens como o Chapeleiro Louco, que depois de discutir com o Tempo este se vingou mantendo-o permanentemente na hora-do-chá, ou a Rainha de Copas que tem o hábito peculiar de ordenar a decapitação de qualquer um que a irrite. Alice certamente vai ter muitos problemas.



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A 4 de 1862, durante um passeio de barco pelo Rio Tâmisa, Charles Lutwidge Dodson, na companhia do seu amigo Robinson Duckworth, conta uma história de improviso para entreter as três irmãs Liddell (Lorina Charlotte, Edith Mary e Alice Pleasance Liddell). Eram filhas de Henry George Liddell, o vice-chanceler da Universidade de Oxford e decano da Igreja de Cristo, bem como director da escola de Westminster. A maior parte das aventuras foram baseadas e influenciadas em pessoas, situações e edifícios de Oxford e da Igreja de Cristo, por exemplo, o Buraco do Coelho (Rabbit Hole) simbolizava as escadas na parte de trás do salão principal na Igreja de Cristo. Acredita-se que uma escultura de um grifo e de um coelho presente na Catedral de Ripon, onde o pai de Carroll foi um membro, forneceu também inspiração para o conto.

A 4 de Julho de 1865 a história de Dodgson foi publicada na forma como é conhecida hoje, com ilustrações de John Tenniel. Porém a tiragem inicial de dois mil exemplares foi removida das prateleiras devido a reclamações do ilustrador sobre a qualidade da impressão. A segunda tiragem, ostentando a data de 1866, ainda que tenha sido impressa em Dezembro de 1865, esgotou-se nas vendas rapidamente, tornando-se um grande sucesso, tendo sido lida por Oscar Wilde e pela rainha Vitória. Na vida do autor, o livro rendeu cerca de 180 mil cópias. Foi traduzida para mais de 125 línguas e só na língua inglesa teve mais de 100 edições.







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