domingo, 8 de fevereiro de 2015

[MITOLOGIA] A TARDIS não é uma simples cabine telefônica





TARDIS (Time And Relative Dimensions In Space — Tempo e Dimensão Relativas no Espaço), é a nave espacial e máquina do tempo usada pelo Doutor. A TARDIS pode levar seus passageiros para qualquer lugar no tempo e espaço, embora seu exterior pareça com uma cabine de polícia de Londres devido a um defeito irreparável no sistema de camuflagem, seu interior é muito maior do que o exterior, contendo inúmeras salas. A TARDIS que o Doutor pilota é um modelo antigo do tipo 40. Ela foi produzida pelos Senhores do Tempo (Time Lords) e depois roubada pelo Doutor em Gallifrey (planeta natal dos Senhores do Tempo e do Doutor).


DIMENSIONAL TRANSCEDENTAL
Uma das principais características da TARDIS é que o interior existe em uma dimensão diferente do exterior. A principal aplicação deste conceito de “maior por dentro do que por fora”.


CIRCUITO CAMALEÃO
O Primeiro Doutor em 1963 quando
o circuito camaleão da TARDIS quebrou
Uma característica de todas as TARDIS é sua capacidade de camuflar-se ao pousar. Se funcionasse corretamente, o circuito camaleão avaliaria o ambiente pouco antes da chegada e mudaria o exterior para se parecer com algo em comum com a paisagem. Ao pousar em 1963, a TARDIS se camuflou numa cabine telefônica policial dos anos 50, um objeto bem comum nas ruas de Londres na época. Não se sabe se circuito se danificou logo após se camuflar ou na partida, o que sabemos é que ele quebrou, e a TARDIS ficou com a forma de cabine azul.

A TARDIS do Mestre,
camuflada de coluna
No entanto, com o funcionamento normal do mecanismo, ele seria programável a partir de um teclado no console principal da TARDIS. Mais tarde, novos modelos tiveram uma maior flexibilidade. A capacidade do Mestre, de produzir uma coluna em ambientes às vezes contraditórios como o Projeto Pharos ou Heathrow, bem como declaração do Monge de que escolheu deixar sua TARDIS como um sarcófago talvez indique que os circuitos de modelos posteriores poderiam ser operados manualmente. Esta ideia foi secundada quando o Doutor entrou na TARDIS do Monge e mudou sua aparência de um pilar de pedra para uma caixa de polícia idêntica a sua própria TARDIS. Em Logopolis, fica implícito que o Doutor pode escolher o que a TARDIS seria. Ele mesmo demonstra a Adric como transformar a TARDIS em uma pirâmide, se o circuito camaleão estivesse funcionando corretamente.


MOTORES
A TARDIS se movimenta materializando e desmaterializando, ou seja, ela desaparece em um lugar e aparece em outro. Enquanto algumas viagens parecem instantâneas, outras levam mais tempo. Mas todas passam através de um vortex temporal. Apenas duas pessoas até hoje sobreviveram uma viagem pelo vortex, presas do lado de fora da TARDIS. Agarrado a TARDIS, o capitão Jack Harkness sobreviveu a viagem até os confins do universo, mas foi devido a sua habilidade incomum de nunca morrer. A outra pessoa a sobreviver ao vortex foi a Clara, mas esta foi salva pela própria TARDIS, que estendeu o escudo para protegê-la, levando assim 300 anos para realizar uma viagem que de outra forma levaria poucos segundos.


A TARDIS também possui motores de movimento espacial que a permite voar, embora seu uso não seja recomendado pois mesmo em curtas distâncias ele sobreaquece rapidamente e pode danificar o resto da nave. O Doutor voou com a TARDIS para salvar Donna, quando esta foi sequestrada, mas os motores não aguentaram e a TARDIS ficou danificada, o que impediu o Doutor de usá-la por algumas horas enquanto esta se auto-reparava.


ORGANISMO VIVO
TARDIS são máquinas incrivelmente complexas. A natureza da sua construção era tão complicada que foi dito que eram cultivadas ao invés de construídas, simulando assim um processo biológico, embora não seja claro se isso indica que a máquina seja biológica por natureza ou se é simplesmente complicada e complexa que parece imitar os processos de uma entidade biológica. Seu "crescimento" enquanto são cultivadas pode levar vários séculos.

Devido ao nível de complexidade em sua construção, a TARDIS tinha um grau de inteligência, e poderia agir de forma independente, como quando a TARDIS do Doutor ressuscitou Grace Holloway e Chang Lee, ou quando alguém olha para o coração da TARDIS.

TARDIS muitas vezes, “lamentam” a morte de seu Senhor do Tempo, chegando a cometer suicídio ao voar em um sol ou arremessando-se no Vortex do Tempo. O Quinto Doutor alegou que havia “um cemitério de elefantes” de TARDIS em algum lugar no fim dos tempos.

Por ter essas características orgânicas, o Doutor considera sua TARDIS como estando viva. Ele fala e acaricia partes da TARDIS quando a opera. Ele fala dos problemas mecânicos como sendo condições médicas, ao exemplo de “indigestão”. Uma vez ele comentou que a TARDIS era “mais como uma pessoa”.

As vidas do Doutor e da sua TARDIS são profundamente interligadas, uma vez que quando o Primeiro Doutor precisou de  fugir de Gallifrey, ele roubou uma TARDIS com defeituosa e começou a viajar pelo tempo e espaço. Apesar de ser muito inteligente, o Doutor inicialmente não sabia pilotar a nave e a TARDIS vagava aleatoriamente pelo espaço. Ainda hoje, ela nem sempre o leva aonde o Doutor quer, mas pelo menos sempre o levou aonde o Doutor foi mais necessário.

A TARDIS danificada após a explosiva regeneração
do Décimo para o Décimo Primeiro Doutor

Para saber mais, continue assistindo aos episódios de Doctor Who toda semana, aqui no T.World.






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