terça-feira, 10 de fevereiro de 2015

[MITOLOGIA] Entenda como funciona o Stargate - Parte 2





Entenda como funciona o STARGATE
Parte 2


Anteriormente, já foi explicado como funciona o buraco de minhoca do stargate. Neste artigo, eu vou falar sobre o funcionamento do aparelho. Ou seja, este artigo é sobre o que faz, e não sobre como faz.

Enfim, para conseguir uma conexão estável de buraco de minhoca, é preciso que o Stargate localize outro Stargate, e para isso se coloca as coordenadas desse outro Stargate.

As coordenadas são cálculos extremamente complexos, e a raça que construiu a Rede dos Stargates conseguiu que os cálculos fossem simplificados em sete símbolos: seis para designar o destino, e o sétimo símbolo para determinar o ponto de origem. Os símbolos escolhidos são travados em sete dos nove chevrons.

DISPOSITIVO DE REFORÇO DE POTÊNCIA,
CONSTRUÍDO PELO CORONEL O'NEILL
COM O CONHECIMENTO DOS ANTIGOS
Descobriu-se depois que um oitavo símbolo seria acrescentado para compensar longas distâncias entre duas galáxias, indo assim muito mais longe. Apesar do acionamento do oitavo chevrom ser possível, a energia necessária é bem maior, o que exige que o stargate receba força extra.

Seguindo o mesmo pensamento, vamos fazer uma dedução lógica:
— Acionar 7 chevrons = exige uma quantidade astronômica de energia
— Acionar 8 chevrons = exige ainda mais energia.
— Acionar 9 chevrons = @#%&

Pensa: se acionar 8 chevrons já é dificil, 9 é quase impossível. Então se você conseguir abrir um buraco de minhoca com todos os 9 chevrons e passar pelo stargate: é melhor levar um estoque inteiro de ZPMs ou de geradores de naquadah, ou será uma viagem sem volta.

E ainda tem o fator espacial. Se com oito chevrons podemos ir de uma galáxia para outra, o que já longe pra caramba, imagina a distância com nove chevrons. A pessoa estaria literalmente perdida no espaço.


O ANEL INTERNO ESTÁ ASSINALADO EM VERMELHO
O STARGATE GIRA?
Em primeiro lugar, o Stargate em si não gira, o que gira é o anel interno.

O anel interno é a área onde estão gravados os símbolos, ela gira para acionar um símbolo, depois de travar, e recomeça a girar para acionar o símbolo seguinte, e assim por diante. São ao todo 9 Chevrons, mas um endereço padrão precisa de apenas sete deles. Depois de girar 7 vezes, e travar nos  sete símbolos que representam as sete coordenadas do planeta de destino, todos os nove chevrons se acedem. Num túnel de chegada, o anel interno também gira, mas os chevrons são acionados mais rapidamente, e até às vezes de modo instantâneo. Quem gosta de reparar nisso, terá muitas oportunidades, uma vez que a abertura do stargate da Terra, ou de outros planetas, é a cena campeã de início dos episódios.

Há dois modos tradicionais de discar o stargate:

O DHD DISCANDO
DHD
Dial Home Device, ou "Dispositivo de Discagem Local", é o aparelho que controla o stargate. Ele é encontrado sempre perto do stargate, algumas vezes a poucos metros, outra vezes a uma distância bem maior. Não há nenhum fio ou qualquer ligação física do DHD com o stargate. O DHD emite um sinal ao stargate mais próximo e dá a ele o comando para ativar o símbolo escolhido. Depois de escolher os sete símbolos, é preciso pressionar o cristal vermelho no centro e o stargate se abre.

Cada stargate possui 38 símbolos a toda volta, e o DHD possui igual número de símbolos. No caso do DHD, os símbolos estão dispostos em dois anéis, com 19 símbolos em cada anel. Mas dependendo de que parte da galáxia você está, o stargate e o DHD contém alguns símbolos diferentes. Por exemplo: os símbolos que estão no stargate da Terra são diferentes dos símbolos do stargate de Abydos.


TELA DE DISCAGEM DO COMPUTADOR DO SGC
COMPUTADOR DO SGC
O DHD do Stargate da Terra não foi encontrado nas escavações de Giza em 1928, e por isso o Stargate Command teve que construir o seu próprio Discador. Foram precisos 15 anos, e 2 super-computadores para que  a Terra conseguisse controlar o seu Stargate.

O programa que realiza esse feito é extremamente complexo, porque ao digitar o símbolo no teclado, o computador tem que processar os dados relacionados as coordenadas, e depois enviá-las ao Stargate. Ao mesmo tempo que processa esses dados, o computador da a ordem ao sistema auxiliar para carregar a energia necessária. Num DHD a energia vem do cristal de controle.


OUTRAS FORMAS DE DISCAR
Algumas raças avançadas como os Antigos, os Asgard e os Nox, são conhecidos por poderem abrir o stargate a partir de um pequeno dispositivo ou um bracelete. Nesses casos, o stargate abre de forma rápida, sem provocar a explosão instável do vortex que conhecemos bem. Pode ser esse mesmo dispositivo ou outro anexado, que desabilita a Iris quando um  portal de chegada se abre.



COMBINAÇÕES POSSÍVEIS
Sobre as combinações possíveis de cada DHD, o número é gigantesco. Pois, considerando que cada endereço é formado por sete símbolos, sendo que o sétimo será sempre o ponto de origem, então de 38 símbolos, resta-nos multiplicar 37x36x35x34x33x32=1.673.844.480, ou seja, mais de 1 bilhão de possibilidades. Mas é claro não existiriam tantos stargates no universo, mesmo assim, podem existir milhões de stargates, e numa gama tão grande de possibilidades, poderíamos passar o resto da vida, tentando milhares de permutações, sem conseguirmos acertar um só endereço.

Se não fosse pelo mapa encontrado por Daniel Jackson em Abydos, e pela extrapolação de derivação estelar feita por Samantha Carter, a Terra não teria desvendado os segredos da viagem estelar pelo Stargate.


MAPA DA
REDE DE STARGATES DA VIA LÁCTEA







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