domingo, 12 de fevereiro de 2012

O PODEROSO CHEFÃO - CAPÍTULO 8



CLASSIFICAÇÃO ETÁRIA: 14 ANOS



CAPÍTULO
8




O
 DIA SEGUINTE ao do atentado contra Don Corleone foi de grande atividade para a Família. Michael permaneceu junto ao telefone transmitindo recados para Sonny. Tom Hagen ocupava-se em encontrar um mediador satisfatório para ambas as partes, de forma que se marcasse uma entrevista com Sollozzo. O turco se tornara repentinamente cauteloso, talvez soubesse que os capangas de Clemenza e Tessio a serviço da Família estivessem percorrendo toda a cidade à procura de seu rastro. Mas Sollozzo conservava-se em seu esconderijo, como o faziam todos os membros importantes da Família Tattaglia. Isso era esperado por Sonny, uma precaução elementar que ele sabia que o inimigo deveria tomar.
Clemenza estava ocupado com Paulie Gatto. Tessio tinha sido encarregado da missão de descobrir o paradeiro de Luca Brasi. Luca não estivera em casa desde a noite anterior ao atentado, um mau sinal. Mas Sonny não podia acreditar que Brasi se tornara um traidor ou tivesse sido apanhado de surpresa.
A mamãe Corleone estava na cidade, na casa de amigos da Família, para poder ficar perto do hospital. Carlo Rizzi, o genro, havia oferecido seus serviços, mas tinham-lhe respondido que cuidasse de seu próprio negócio, que Don Corleone havia instalado para ele, um território lucrativo de bookmaker na zona italiana de Manhattan. Connie estava em companhia da mãe na cidade, a fim de poder visitar o pai no hospital.
Freddie ainda se encontrava sob o efeito de sedativos em seu próprio quarto na casa dos pais. Sonny e Michael haviam-lhe feito uma visita e fica ram impressionados com o seu estado.
—Jesus Cristo! — exclamou Sonny para Michael quando saíram do quarto de Freddie — Ele parece que está mais gravemente ferido do que o velho.
Michael deu de ombros. Tinha visto soldados na mesma condição no campo de batalha. Mas nunca esperava que isso acontecesse a Freddie. Ele se lembrava de que o irmão do meio era fisicamente o mais duro da família, quando todos eles eram pequenos. Mas também era o filho mais obediente ao pai. Contudo, todos sabiam que Don Corleone havia desistido de que ele tivesse algum papel importante no negócio da Família. Não era muito esperto, e, além disso, não era bastante impiedoso. Era muito retraído, sem muita força de caráter.
Na parte da tarde, Michael recebeu um telefonema de Johnny Fontane, de Hollywood. Sonny pegou o telefone.
— Não, Johnny, não adianta você vir aqui para ver o velho. Ele está muito doente e isso daria a você um bocado de publicidade desfavorável, e eu sei que o velho não gostaria disso. Espere até ele melhorar e a gente poder trazê-lo para casa, então você poderá vir vê-lo. Está bem, darei a ele as suas lembranças.
Sonny desligou e virou-se para Michael, dizendo:
— Isso vai fazer papai sentir-se contente, saber que Johnny queria pegar o avião na Califórnia para ver como está ele.
Um pouco mais tarde, Michael foi chamado para atender o telefone da cozinha, que constava do catálogo telefônico, por um dos homens de Clemenza. Era Kay.
— Seu pai está bem? — perguntou ela.
A voz parecia um tanto forçada, artificial. Michael sabia que ela não podia acreditar inteiramente no que acontecera, que o pai dele era realmente o que os jornais chamavam, um gangster.
— Ele ficará bom — respondeu Michael.
— Posso ir com você quando você for visitá-lo no hospital? — voltou a perguntar ela.
Michael deu uma gargalhada. Ela se lembrou de que ele lhe havia dito como era importante fazer tais coisas se se queria viver bem com os velhos italianos.
— Isso é um caso especial — respondeu ele — Se os caras da imprensa conseguirem descobrir o seu nome e a sua ascendência você certamente irá para a terceira página do Daily News. Moça de antiga família americana metida com filho de chefe da grande Máfia. Será que os seus pais gostariam disso? Pode acreditar.
— Meus pais nunca lêem o Daily News — respondeu Kay secamente.
Houve outra pausa estranha e em seguida ela perguntou:
— Você está bem, não está, Mike, você não está correndo qualquer perigo, está?
Mike deu outra gargalhada.
— Sou conhecido como o maricas da família Corleone. Não há qualquer ameaça contra mim. Eles não se incomodam em me atacar. Não, está tudo terminado, Kay, não haverá mais barulho. Tudo foi apenas uma espécie de acidente. Eu lhe explicarei tudo quando estiver com você.
— Quando será isso? — perguntou ela.
Micliael pensou um pouco.
— Que tal logo mais à noite? Tomaremos uma bebida, cearemos no seu hotel e depois irei ao hospital ver o velho. Estou cansado de ficar aqui atendendo telefones. Está bem? Mas não diga nada a ninguém. Não quero fotógrafos de jornal batendo chapas de nós dois juntos. Não brinque, Kay, é muito desagradável, especialmente para os seus pais.
— Muito bem — anuiu Kay — Estarei à sua espera. Posso fazer alguma compra de Natal para você? Ou outra coisa qualquer
— Não — retrucou Michael — Apenas esteja pronta.
Ela deu uma gargalhada um tanto provocante.
— Estarei pronta — disse ela — Não estou sempre pronta?
— Sim, você está — respondeu ele — Por isso é que você é a minha melhor garota.
— Eu o amo — disse ela — Pode você dizer isso?
Michael olhou para os quatro capangas sentados na cozinha.
— Não — respondeu ele — Logo mais à noite, está bem?
— Está bem — confirmou ela.
Ele desligou o telefone.
Clemenza voltara finalmente do seu trabalho do dia e estava na cozinha afobado preparando uma enorme panela de suco de tomate. Michael cumprimentou-o com a cabeça e dirigiu.se para o escritório do canto onde encontrou Hagen e Sonny esperando impacientemente por ele.
— Clemenza está aí fora? — perguntou Sonny.
Michael respondeu sarcasticamente.
— Ele está cozinhando espaguete para as tropas, tal como no Exército.
— Diga a ele que pare essa besteira e venha cá imediatamente — disse Sonny impacientemente — Tenho coisas mais importantes para ele fazer. Traga Tessio aqui com ele.
Em poucos minutos, todos estavam reunidos no escritório. Sonny perguntou laconicamente a Clemenza:
— Você resolveu o problema dele?
— Você não o verá mais — respondeu Clemenza.
Como se tivesse levado um ligeiro choque elétrico, Michael compreendeu que se referiam a Paulie Gatto e que ele já estava morto, assassinado por aquele alegre e despreocupado Clemenza.
— Você teve alguma sorte com Sollozzo? — perguntou Sonny a Hagen.
Hagen balançou a cabeça.
— Sollozzo parece que esfriou a respeito da idéia da negociação. De qualquer modo, não parece muito apressado. Ou talvez esteja apenas tomando cuidado para não ser apanhado pelos nossos homens. E, sendo assim, não consegui achar um bom intermediário no qual ele possa confiar. Mas ele deve saber que precisa negociar agora. Perdeu a oportunidade quando deixou o velho escapar com vida.
— Sollozzo é um cara esperto — retrucou Sonny — O mais esperto que a nossa Família já teve de enfrentar. Talvez ele pense que vamos esperar que o velho melhore ou que vamos mandar segui-lo.
Hagen deu de ombros.
— Na certa, ele pensa assim. Mas ainda tem de entrar em negociações. Não há alternativa. Terei a coisa arranjada amanhã. Não tenho dúvida.
Um dos homens de Clemenza bateu na porta do escritório e depois entrou dizendo para Clemenza:
— O rádio estava dando agora que a polícia encontrou Paulie Gatto. Morto em seu carro.
Clemenza acenou com a cabeça e disse para o homem:
— Não se preocupe com isso.
O capanga olhou espantado para o seu caporegime, depois fez um ar de compreensão, antes de voltar para a cozinha.
A conferência prosseguiu como se não tivesse havido interrupção. Sonny perguntou a Hagen:
— Alguma alteração no estado de Don Corleone?
Hagen balançou a cabeça.
— Ele passa bem, mas não poderá falar ainda durante alguns dias. Está completamente tonto. Ainda se recuperando da operação. A sua mãe fica a maior parte do dia com ele, Connie também. Há tiras espalhados por todo hospital e os homens de Tessio estão por lá também, para qualquer eventualidade. Em poucos dias, ele terá alta e então veremos o que quer que a gente faça. Nesse meio tempo, precisamos evitar que Sollozzo faça alguma coisa precipitada. Por isso é que quero que você comece a estabelecer negociações com ele.
— Enquanto Sollozzo não se decide, tenho Clemenza e Tessio procurando por ele — resmungou Sonny — Talvez a gente tenha sorte e resolva todo o negócio.
— Você não vai ter sorte — retrucou Hagen — Sollozzo é muito esperto.
Hagen fez uma pausa.
— Ele sabe que uma vez que venha à mesa de negociações terá de aceitar quase todas as nossas condições. Por isso é que está ganhando tempo. Acho que está procurando conseguir apoio de outras Famílias de Nova York para que a gente não vá em cima dele quando o velho mandar.
Sonny franziu as sobrancelhas.
— Por que diabo eles fariam isso?
Hagen respondeu pacientemente:
— Para evitar uma grande guerra que prejudique a todos e faça os jornais e o governo entrarem em ação. Além disso, Sollozzo dará a eles um bocado de assunto. E você sabe quanto dinheiro há nesse negócio de entorpecentes. A Família Corleone não precisa disso, a gente tem o jogo, que é o melhor negócio do mundo. Mas as outras Famílias estão com fome. Sollozzo é um homem experiente, elas sabem que ele pode fazer a operação funcionar em grande escala. Vivo, ele é dinheiro no bolso delas; morto, é complicação.
O rosto de Sonny apresentava um aspecto que Michael jamais vira. A espessa boca de cupido e a pele bronzeada pareciam acinzentadas.
— Não tenho a menor idéia do que eles querem. É melhor eles não se meterem nessa briga.
Clemenza e Tessio mexeram-se apreensivamente em suas cadeiras, eram como que comandantes de infantaria que ouviam o seu general esbravejar em torno de um ataque a uma colina inexpugnável custasse o que custasse. Hagen disse um tanto impacientemente:
— Deixe disso, Sonny, seu pai não gostaria de vê-lo pensar dessa maneira. Você sabe o que ele diz sempre: “Isso é desperdício”. Certamente não vamos deixar que alguém nos detenha, se o velho disser que temos de ir em cima de Sollozzo. Mas isso não é uma questão pessoal, é negócio. Se formos em cima do turco e as Famílias interferirem, negociaremos a questão. Se as Famílias perceberem que estamos dispostos a apanhar Sollozzo, elas nos deixarão. Don Corleone fará concessões em outros pontos para equilibrar as coisas. Mas não fique doido por sangue numa coisa como essa. Isso é negócio. Até o atentado contra o seu pai foi negócio, não uma questão pessoal. Você deve saber isso agora.
Os olhos de Sonny ainda estavam furiosos.
— Está bem, compreendo tudo isso. Desde que você compreenda que ninguém se atravessará em nosso caminho quando quisermos Sollozzo.
Sonny virou-se para Tessio.
— Alguma pista de Luca?
Tessio balançou a cabeça.
— Absolutamente nada. Sollozzo deve tê-lo seqüestrado.
Hagen retrucou tranqüilamente:
— Sollozzo não estava preocupado com Luca, o que achei engraçado. Ele é muito esperto para não se preocupar com um sujeito como Luca. Acho que ele o tirou da jogada, de um jeito ou de outro.
— Por Deus — murmurou Sonny — Espero que Luca não esteja lutando contra nós. Isso é a única coisa de que tenho medo. Clemenza, Tessio, que é que vocês pensam a respeito?
Clemenza respondeu lentamente:
— Qualquer pessoa pode errar, veja Paulie. Mas, no caso de Luca, ele era um homem que só podia seguir um caminho. O Padrinho era a única coisa em que ele acreditava, o único homem que ele temia. Mas não somente isso, Sonny, ele respeitava seu pai como ninguém mais o respeitava, e o Padrinho conquistou o respeito de todo mundo. Não, Luca nunca nos trairia. E acho difícil acreditar que um homem como Sollozzo, por mais sagaz que fosse, pudesse apanhar Luca de surpresa. Ele era um homem que desconfiava de tudo e de todos. Estava sempre pronto para o pior. Penso que talvez ele tenha ido para fora, para algum lugar, por uns dias. A qualquer momento teremos notícias dele.
Sonny virou-se para Tessio. O caporegime do Brooklyn deu de ombros.
— Qualquer homem pode tornar-se traidor. Luca era muito sensível. Talvez Don Corleone o ofendesse de algum jeito. Isso pode ser. Penso, contudo, que Sollozzo o apanhou de surpresa. Isso combina com o que diz o consigliori. Devemos esperar o pior.
Sonny falou a todos eles:
— Sollozzo daqui a pouco ouvirá  a notícia sobre Paulie Gatto — disse Sonny. dirigindo-se a todos — Que influência terá isso nele?
Clemenza respondeu sombriamente:
— Isso o fará pensar. Ele sabe que a Família Corleone não é boba. Compreenderá que teve muita sorte ontem.
Sonny falou abruptamente:
— Isso não foi sorte. Sollozzo planejou a coisa durante semanas. Eles devem ter seguido o velho até o seu escritório todo dia observado a sua rotina. Depois subornaram Paulie e talvez Luca. Pegaram Tom justamente pelo paletó. Fizeram tudo o que queriam. Mas deram azar, não sorte. Os capangas que eles contrataram não eram bons demais e o velho safou-se muito rapidamente. Se eles o houvessem matado, eu teria de fazer um trato, e Sollozzo teria vencido. Por enquanto. Eu teria esperado talvez e o pegaria daqui a cinco, dez anos. Mas não diga que ele teve sorte, Pete, isso é subestimá-lo. E fizemos isso muito ultimamente.
Um dos capangas trouxe uma terrina de espaguete da cozinha e, depois, pratos, garfos e vinho. Todos comiam enquanto falavam. Michael olhava embevecido. Ele não comia, nem tampouco Tom, mas Sonny, Clemenza e Tessio começaram a comer o espaguete umedecendo o pão no molho. Era quase cômico. Continuaram a discutir.
Tessio não pensava que a perda de Paulie Gatto causaria qualquer transtorno a Sollozzo; de fato, ele pensava que o turco devia prever isso, na verdade devia ficar satisfeito com isso. Uma boca inútil fora da folha de pagamento. E não ficaria apavorado com o fato; afinal de contas, estariam eles em tal situação?
Michael desabafou timidamente:
— Sei que sou um amador nisso, mas por tudo o que vocês disseram sobre Sollozzo, mais o fato de que de repente ele perdeu o contato com Tom, posso concluir que o homem tem um bom trunfo nas mãos. Deve estar pronto para apresentar algo realmente ardiloso que o colocará em posição vantajosa. Se pudéssemos imaginar o que seria, estaríamos a cavaleiro da situação.
— Sim, pensei nisso, e a única coisa que posso imaginar é Luca — disse Sonny com relutância — Já corre o boato de que ele será trazido para cá antes de reconhecerem os seus direitos antigos dentro da Família. A única outra coisa em que posso pensar é que Sollozzo fez um trato com as Famílias de Nova York e amanhã receberemos a notícia de que elas ficarão contra nós numa guerra. Que teremos de fazer com o turco o trato que ele quiser. Certo, Tom?
Hagen acenou com a cabeça afirmativamente.
— Isso é o que me parece. E não podemos agir contra tal oposição sem o seu pai. Don Corleone é o único que pode enfrentar as Famílias. Ele tem as ligações políticas das quais elas precisam, e pode usá-las para entrar em negociações. Se ele necessitar muito disso.
Clemenza falou um tanto arrogantemente para um homem cujo capanga principal o tinha traído recentemente:
— Sollozzo jamais chegará perto desta casa, chefe, você não precisa ficar preocupado com isso.
Sonny olhou para ele pensativamente por um momento. Depois disse a Tessio:
— E quanto ao hospital, seus homens dão a necessária cobertura?
Pela primeira vez durante a conferência, Tessio parecia completamente seguro do que dizia.
— Fora e dentro — respondeu — Em toda a sua volta. Os tiras também estão dando uma cobertura muito boa. Há detetives na porta do quarto esperando para interrogar o velho. Isso é até engraçado. Don Corleone ainda está tomando esse negócio de lavagem, nada de comida, assim não temos de nos preocupar com a cozinha, o que seria algo com que nos daria trabalho por causa desses turcos, eles acreditam em veneno. Não podem chegar até Don Corleone, não podem de jeito algum.
Sonny reclinou-se em sua cadeira.
— Não seria eu, eles devem fazer negócio comigo, precisam da máquina da Família — arreganhou os dentes para Michael — Quem sabe se não seria você? Talvez Sollozzo imagine seqüestrá-lo e mantê-lo como refém para fazer um acordo.
Michael pensou pesarosamente, lá se vai meu encontro com Kay. Sonny não o deixaria sair de casa. Mas Hagen disse impacientemente:
— Não, ele poderia ter pego Mike a qualquer momento se quisesse garantia. Mas todo mundo sabe que Mike não está no negócio da Família. Ele é Civil, e se Sollozzo seqüestrá-lo, então perde todas as outras Famílias de Nova York. Até os Tattaglia teriam de ajudar a procurá-lo. Não, é muito simples. Amanhã teremos um representante de todas as Famílias que nos dirá que devemos fazer negócio com o turco. Isso é o que ele está esperando. Esse é o seu trunfo.
Michael soltou um suspiro de alívio.
— Bem — disse ele — Preciso ir à cidade esta noite.
— Por quê? — perguntou Sonny prontamente.
Michael arreganhou os dentes.
— Acho que vou até o hospital visitar o velho, ver mamãe e Connie. E tenho outras coisas a fazer.
Tal como Don Corleone, Michael jamais contava a história verdadeira e agora não queria dizer a Sonny que ia ver Kay Adams. Não havia motivo para não dizer-lhe, era apenas um hábito.
Ouviu-se um murmúrio de vozes na cozinha. Clemenza saiu para ver o que estava acontecendo. Quando voltou, trazia nas mãos o colete à prova de balas de Luca Brasi. Enrolado no colete estava um enorme peixe morto.
— O turco ouviu a notícia sobre o seu espia Paulie Gatto — disse Clemenza secamente.
— E agora sabemos o que há com Luca Brasi — acrescentou Tessio de maneira igualmente seca.
Sonny acendeu um cigarro e tomou um gole de uísque. Michael, perplexo, perguntou:
— Que diabo significa este peixe?
Foi Hagen, o irlandês, o consigliori, que respondeu:
— O peixe significa que Luca Brasi está dormindo no fundo do oceano — explicou — É uma velha mensagem siciliana.




 Continua...







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Frase Curiosa"Há apenas duas maneiras de obter sucesso neste mundo: pelas próprias habilidades ou pela incompetência alheia." Jean de La Bruyère

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