terça-feira, 21 de fevereiro de 2012

O PODEROSO CHEFÃO - CAPÍTULO 15



CLASSIFICAÇÃO ETÁRIA: 14 ANOS






LIVRO
IV




CAPÍTULO
15


N
A VILA DE NEW HAMPSHIRE, todo fenômeno estranho era devidamente percebido pelas donas-de-casa que espiavam das janelas, pelos comerciantes que se espreguiçavam por trás de suas portas. E assim, quando um automóvel preto com chapa de Nova York parou em frente da Casa Adams, todo cidadão teve conhecimento disso, em questão de minutos.
Kay Adams, na realidade uma garota provinciana, apesar de sua educação universitária, também espiava da janela do seu quarto. Estava estudando para os exames e preparava-se para descer para o almoço, quando avistou o carro subindo a rua, e por qualquer motivo não ficou surpresa, quando ele manobrou para parar em frente do gramado de sua casa. Dois homens grandes e fortes saltaram dele, os quais, para ela, pareciam gangsters do cinema. E Kay desceu correndo as escadas, a fim de ser a primeira pessoa a chegar à porta. Tinha certeza de que eles vinham da parte de Michael ou da família dele e não queria que falassem com seus pais sem apresentação. Não que tivesse vergonha de qualquer amigo de Mike, pensou; mas porque seus pais eram ianques antiquados da Nova Inglaterra e não iriam compreender como ela conhecia essa gente.
Chegou à porta justamente quando a campainha tocou, e foi logo gritando para a mãe:
— Eu vou atender.
Abriu a porta e viu os dois homens grandes lá postados. Um deles meteu a mão no bolso de dentro do paletó, como um gangster que vai puxar uma arma, e o gesto surpreendeu tanto Kay, que ela deixou escapar um pequeno suspiro, mas o homem só tirou do bolso uma carteirmha de couro que abriu, para mostrar o seu cartão de identidade.
— Sou o Detetive John Phillips do Departamento de Polícia de Nova York — disse ele, e apontando para o outro homem, um indivíduo de compleição morena e sobrancelhas cerradas muito pretas, apresentou — Este é meu colega, Detetive Siriani. A senhorita é Kay Adams? — Kay balançou a cabeça, confirmando — A senhorita permite que entremos — prosseguiu Phillips — Para falar-lhe por alguns minutos? É sobre Michael Corleone.
Ela se afastou, a fim de deixá-los entrar. Nesse momento, o pai dela apareceu no pequeno corredor lateral que dava para o seu gabinete particular.
— Kay, que é? — indagou.
Seu pai era um homem de cabelo grisalho, franzino, de aspecto distinto, que não somente era pastor da igreja batista da cidade, como também tinha a reputação nos círculos religiosos de um homem erudito. Kay realmente não conhecia bem o pai. Ele era uma incógnita para ela, mas sabia que ele a amava, mesmo que desse a impressão de que a achava desinteressante. Embora jamais tivessem sido íntimos, confiava nele. Assim, respondeu simplesmente:
— Estes homens são detetives de Nova York. Querem fazer-me algumas perguntas sobre um rapaz que eu conheço.
O Sr. Adams não pareceu surpreendido.
— Por que não vamos para o meu gabinete? — perguntou.
— Preferimos falar com a sua filha a sós, Sr. Adams — atalhou gentilmente o Detetive Phillips.
— Isto depende de Kay, penso eu — retrucou cortesmente o Sr. Adams — Minha querida, você quer falar com estes cavalheiros a sós, ou prefere ter-me presente? Ou talvez a sua mãe?
— Quero falar com eles a sós — falou a moça.
— Vocês podem usar o meu gabinete — disse o Sr. Adams a Philips — Ficarão para o almoço?
Os dois homens recusaram. Kay conduziu-os ao gabinete. Eles se instalaram incomodamente na beira do divã, enquanto ela escolheu a grande cadeira de couro do pai. O Detetive Phillips iniciou a conversação dizendo:
— Senhorita Adams, a senhorita viu ou teve alguma notícia de Michael Corleone durante as três últimas semanas?
Esta pergunta foi o suficiente para fazê-la compreender a situação. Há três semanas passadas, lera os jornais de Boston com suas manchetes, sobre o assassinato de um capitão da polícia de Nova York e um contrabandista de narcóticos chamado Virgil Sollozzo. Um jornal dissera que isso era um episódio da guerra entre quadrilhas, na qual estava metida a Família Corleone.
— Não — Kay balançou a cabeça — A última vez que o vi, ele ia ver o pai no hospital. Isso foi talvez há coisa de um mês.
— Sabemos tudo a respeito desse encontro — atalhou o outro detetive com voz áspera — A senhorita o viu, ou teve alguma notícia dele desde então?
— Não — respondeu Kay.
— Se a senhorita tem algum contato com ele — falou o Detetive Phillips com voz delicada — Nós gostaríamos de saber. É muito importante falarmos com Michael Corleone. Devo preveni-la de que se a senhorita entrar em contato com ele, poderá meter-se numa situação perigosa. Se a senhorita ajudá-lo de alguma forma, poderá complicar-se seriamente.
— Por que não devo ajudá-lo? — perguntou Kay, endireitando-se na cadeira — Nós vamos casar, gente casada ajuda uma a outra.
Foi o Detetive Siriani que respondeu a ela.
— Se a senhorita ajudá-lo, poderá ser acusada de cúmplice de crime. Estamos procurando o seu namorado porque ele matou um capitão da polícia de Nova York e mais um informante com quem o oficial da polícia estava conversando. Sabemos que foi Michael Corleone quem atirou neles.
Kay deu uma gargalhada, mas uma gargalhada tão espontânea, tão incrédula, que os policiais ficaram impressionados.
— Mike não faria uma coisa como essa — retrucou ela — Ele nunca teve nada em comum com a família. Quando fomos ao casamento da irmã dele, era evidente que ele era tratado como um estranho, quase com a mesma indiferença com que eu fui tratada. Se está escondido agora, é só para que não haja publicidade em torno dele, para que o seu nome não seja arrastado com tudo isso. Mike não é um gangster. Eu o conheço melhor do que vocês ou do que qualquer outra pessoa. É um rapaz muito distinto para fazer uma coisa tão desprezível como cometer um assassinato. É a pessoa mais respeitadora da lei que eu conheço, nunca soube que ele mentia.
— Há quanto tempo a senhorita o conhece? — indagou o Detetive Phillips gentilmente.
— Há mais de um ano — respondeu Kay, surpreendendo-se quando os dois homens sorriram.
— Acho que existem algumas coisas que a senhorita precisa saber — disse o Detetive Phillips. — Na noite em que ele deixou a senhorita, foi para o hospital. Quando saiu dali, teve uma discussão com um capitão da polícia que fora ao hospital, a serviço. Ele atacou esse oficial da polícia e levou a pior. De fato, ele sofreu uma fratura do maxilar e perdeu alguns dentes. Seus amigos levaram-no para a casa da Família Corleone, em Long Beach. Na noite seguinte, o capitão da polícia com quem ele brigara foi mortalmente baleado e Michael Corleone desapareceu. Sumiu. Temos os nossos contatos, os nossos informantes. Todos eles apontam Michael Corleone, mas não temos provas suficientes para um tribunal de justiça. O garçom que testemunhou os disparos não reconheceu um retrato de Mike, mas pode reconhecê-lo em pessoa. E temos o motorista de Sollozzo, que se recusa a falar, mas podemos fazê-lo falar se tivermos Michael Corleone em nosso poder. Assim, todo o nosso pessoal o está procurando, bem como o FBI e um mundo de gente. Até agora, não tivemos sorte. Desse modo, pensamos que talvez a senhorita fosse capaz de nos dar alguma pista.
— Não acredito numa palavra disso — acrescentou Kay friamente.
Porém, sentiu-se um tanto pesarosa, ao saber que a notícia de que Mike tivera o maxilar fraturado podia ser verdadeira. Não que isso pudesse levar Mike a cometer um assassinato.
— Promete nos comunicar se Mike entrar em contato com a senhorita? — inquiriu Philips.
Kay balançou a cabeça negativamente.
— Sabemos que vocês dois estiveram dormindo juntos — acrescentou grosseiramente o Detetive Siriani — Temos os registros dos hotéis e testemunhas. Se deixarmos essa informação chegar ao conhecimento dos jornais, seu pai e sua mãe se sentirão muito mal. Gente respeitável, como realmente é, eles não gostarão de saber que a filha andou dormindo com um gangster. Se a senhorita não falar a verdade agora mesmo, chamarei seu velho aqui e contarei tudo direitinho a ele.
Kay olhou para o detetive espantada. Em seguida, se levantou, foi até a porta do gabinete e abriu-a. Avistou o pai em pé à janela da sala de estar, fumando o seu cachimbo.
— Papai, você pode vir até aqui? — gritou ela então.
Ele virou-se, sorriu para ela e veio caminhando para o gabinete. Quando atravessou a porta, passou o braço em torno da cintura da filha e encarou os detetives dizendo:
— Às suas ordens, cavalheiros.
Vendo que ficaram mudos, Kay disse friamente ao Detetive Siriani:
— Conte tudo direitinho a ele, meu senhor.
Siriani ficou vermelho.
— Sr. Adams, vou contar-lhe isso, para o próprio bem de sua filha. Ela anda se misturando com um mau elemento que, temos motivo para acreditar, matou um oficial da polícia. Estou dizendo a ela que pode complicar-se seriamente se não cooperar conosco. Mas parece que ela não compreende como toda essa questão é séria. Talvez o senhor possa falar com ela.
— Isso é absolutamente inacreditável — respondeu o Sr. Adams delicado.
Siriani moveu o queixo.
— Sua filha e Michael Corleone têm saído juntos há mais de um ano. Têm pernoitado juntos em hotéis, registrados como marido e mulher. Michael Corleone está sendo procurado para ser interrogado sobre o assassinato de um oficial da polícia. Sua filha se recusa a nos dar qualquer informação que nos possa ajudar. Estes são os fatos. O senhor pode achá-los incríveis, mas posso provar tudo isso.
— Não duvido de sua palavra, cavalheiro — retrucou o Sr. Adams gentilmente — O que acho inacreditável é que minha filha possa estar seriamente complicada. A não ser que os senhores estejam sugerindo que ela é uma... — aqui o seu rosto adquiriu uma gravidade duvidosa — Uma “rameira”, acredito que é assim que se chama.
Kay olhou para o pai espantada. Sabia que ele estava brincando à sua maneira solene, e ficou surpresa ao notar que ele encarava a coisa toda de modo tão superficial.
— Contudo — acrescentou o Sr. Adams com firmeza — Podem ficar certos de que se esse rapaz aparecer por aqui, eu comunicarei imediatamente a sua presença às autoridades. Como fará também a minha filha. Agora, se os senhores nos perdoam, o almoço está esfriando.
Conduziu os homens para fora da casa, com toda a cortesia, e fechou a porta nas costas deles de modo gentil, mas com firmeza. Tomou Kay pelo braço e levou-a para a cozinha distante, situada nos fundos da casa.
—Venha, querida, sua mãe está servindo o nosso almoço.
Quando chegaram à cozinha, Kay estava chorando silenciosamente, para aliviar-se da tensão, ante a demonstração de afeto incondicional do pai. Na cozinha, a mãe não tomou conhecimento do seu choro, e Kay compreendeu que o pai devia ter-lhe falado a respeito dos dois detetives. Sentou-se no seu lugar e a mãe a serviu em silêncio. Quando os três estavam à mesa, o pai pronunciou a sua rápida oração de graças com a cabeça abaixada.
A Sra. Adams era uma mulher baixa e robusta, sempre bem vestida, e com o cabelo sempre penteado. Kay nunca a vira desalinhada. A mãe também sempre estivera um tanto desinteressada por ela, mantendo-a a certa distância. E assim o fazia agora.
— Kay, deixe de ser tão trágica. Tenho certeza de que tudo não passa de muito espalhafato em torno de nada. Afinal de contas, o rapaz estava freqüentando Dartmouth, não podia estar metido em coisas tão sórdidas.
Kay levantou os olhos para a mãe com surpresa.
— Como é que você sabia que Mike freqüentava Dartmouth? — indagou.
— Vocês jovens são tão misteriosos — respondeu a mãe com complacência — E pensam que são muito espertos. Sabíamos do seu romance com ele durante todo o tempo, mas naturalmente não podíamos falar nisso, enquanto você não tocasse no assunto.
— Mas como vocês souberam? — perguntou Kay.
Não podia encarar o pai, agora que ele sabia que ela e Mike dormiram juntos. Assim, não o viu sorrir quando ele disse:
— Abrimos as suas cartas, naturalmente.
Kay ficou horrorizada e aborrecida. Agora ela podia encará-lo. O que ele fizera era mais vergonhoso do que o próprio pecado dela. Nunca poderia esperar isso dele.
— Papai, você não fez, você não podia ter feito.
O Sr. Adams sorriu para ela.
— Debati comigo mesmo qual era o maior pecado: abrir as suas cartas ou ignorar algum perigo que a minha única filha poderia estar correndo. A escolha foi simples, e virtuosa.
A Sra. Adams disse entre garfadas de galinha cozida:
— Afinal de contas, querida, você é extremamente inocente para a sua idade. Tivemos de ficar alerta. E você nunca falou sobre ele.
Pela primeira vez, Kay ficou satisfeita porque Michael nunca fora carinhoso em suas cartas, E mais contente ainda porque os pais não tinham visto as cartas dela.
— Nunca falei a vocês sobre ele, porque pensei que vocês ficariam horrorizados com a família dele.
— Nós ficamos — respondeu o Sr. Adams cordialmente — A propósito, Michael entrou em contato com você?
Kay balançou a cabeça.
— Não acredito que ele seja culpado de coisa alguma.
Percebeu os pais trocarem um olhar.
— Se ele não é culpado e sumiu — disse gentilmente em seguida o Sr. Adams — Então talvez alguma coisa deve ter acontecido a ele.
A princípio, Kay não entendeu. Depois levantou-se da mesa e correu para o quarto.
Três dias depois, Kay Adams saltou de um táxi em frente da alameda dos Corleone, em Long Beach. Ela telefonara e estava sendo esperada. Tom Hagen foi recebê-la na porta, e ela ficou decepcionada por ter sido ele. Sabia que Tom nada contaria a ela.
Na sala de estar, ofereceu-lhe uma bebida. Ela vira dois homens rondando a casa, mas não Sonny. Perguntou diretamente a Hagen:
— Você sabe onde Mike está? Sabe onde posso entrar em contato com ele?
Hagen respondeu calmamente:
— Sabemos que está bem, mas não sabemos seu paradeiro. Quando soube que aquele capitão tinha sido mortalmente baleado, teve medo de que o acusassem. Assim, resolveu desaparecer. Falou-me que entrará em contato comigo dentro de alguns meses.
A história não somente era falsa, como também significava que devia ser aceita.
— O capitão de fato quebrou a cara de Mike? — perguntou Kay.
— Infelizmente isso é verdade — respondeu Tom — Mas Mike nunca foi vingativo. Tenho certeza de que isso nada teve a ver com o que aconteceu.
Kay abriu a bolsa e tirou uma carta.
— Quer entregar-lhe isto, se ele entrar em contato com você?
Hagen balançou a cabeça negativamente.
— Se eu recebesse esta carta e você dissesse a um tribunal de justiça que eu a aceitei, isso poderia ser interpretado que eu sabia de sua localização. Por que você não espera um pouco? Tenho certeza de que Mike entrará em contato com você.
Kay acabou de beber e levantou-se para partir. Hagen acompanhou-a até o corredor de saída, mas quando ele abriu a porta, uma mulher entrou. Era uma mulher baixa e robusta, vestida de preto. Kay reconheceu-a como a mãe de Michael.
— Como vai, Senhora Corleone? — perguntou Kay, estendendo-lhe a mão.
Os pequenos olhos pretos da mulher fixaram-se sobre ela por um momento, depois o rosto enrugado, duro, esverdeado abriu-se num sorriso rápido de saudação que, contudo, era de alguma forma curiosa e verdadeiramente amistosa.
— Ah, você é a pequena de Mike — disse a Sra. Corleone. Ela tinha um sotaque italiano carregado, e Kay mal podia compreendê-la — Você come alguma coisa?
Kay respondeu que não, querendo dizer que não queria comer nada. Então, a Sra. Corleone virou-se furiosamente para Tom Hagen e ralhou com ele em italiano, terminando assim:
— Você não serviu café a essa pobre moça, seu disgraziato.
Pegou Kay pela mão e conduziu-a para a cozinha. A mão da senhora Corleone estava surpreendentemente quente e vigorosa.
— Tome café e coma alguma coisa, depois alguém a levará para casa. Não quero que uma garota distinta como você apanhe o trem.
Fez Kay sentar-se e começou a movimentar-se afobadamente na cozinha, arrancando violentamente o capote e o chapéu, pendurando-os numa cadeira. Em poucos segundos havia pão, queijo e salame na mesa e café no fogão.
— Vim pedir notícias de Mike — falou Kay timidamente — Não sei onde ele está. O Sr Hagen disse que ninguém sabe seu paradeiro, mas que ele vai aparecer dentro de pouco tempo.
— Isso é tudo o que podemos dizer a ela agora, mamãe — atalhou rapidamente Hagen.
A Sra. Corleone lançou-lhe um olhar de fulminante desprezo.
— Agora você vai-me dizer o que fazer? Meu marido não me diz o que fazer, Deus tenha misericórdia dele.
Ela persignou-se.
— O Sr. Corleone está passando bem? — perguntou Kay.
— Muito bem — respondeu a Sra. Corleone — Muito bem. Ele está ficando velho e muito bobo, para deixar que uma coisa como essa aconteça.
Ela bateu na cabeça da moça com intimidade. Serviu o café e obrigou Kay a comer pão com queijo. Depois de beberem café, a Sra. Corleone tomou a mão de Kay entre suas mãos morenas, e falou tranqüilamente:
— Mike não vai escrever-lhe, você não vai ter notícias de Mike. Ele vai ficar escondido uns dois ou três anos. Talvez mais... talvez muito mais. Volte para a casa de sua família e procure um bom rapaz e case-se.
— A senhora pode mandar entregar isso a ele? — perguntou Kay tirando a carta da bolsa.
A Sra. Corleone pegou a carta e deu um tapinha na face de Kay.
— Certamente, certamente — respondeu ela.
Hagen começou a protestar e ela gritou com ele em italiano. Depois ela levou Kay até a porta.
— Esqueça Mike, ele não é mais o homem que lhe serve — falou depressa, beijando-lhe o rosto.
Havia um carro esperando por ela, com dois homens em pé na frente.
Conduziram-na até o hotel em Nova York, sem pronunciar uma só palavra.
O mesmo fez Kay. Procurava acostumar-se à idéia de que o rapaz que amava era um frio assassino. E isso lhe fora revelado pela fonte mais indiscutível: a mãe dele.





Continua... 






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Frase Curiosa"Há apenas duas maneiras de obter sucesso neste mundo: pelas próprias habilidades ou pela incompetência alheia." Jean de La Bruyère

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