quarta-feira, 2 de janeiro de 2013

B B B apresenta - O Príncipe







Nome: O Príncipe
Nome Original:  Il Principe
Autor: Nicolau Maquiavel
Ano em que foi escrito: 1513
Ano de Publicação: 1532


SINOPSE: Para aqueles que lerem esse livro pela primeira vez, sem entenderem o contexto em que foi escrito, certamente irão considerar que Maquiavel escreveu "O Príncipe" como um manual para ditadores que pretendiam dominar o povo, e ao crer isso, vocês estarão completamente errados. Apesar de simples à primeira vista, este livro é uma obra complexa sobre como a política pode e deve ser feita. Uma das ideias que é deixada clara em toda a obra, é que os fins justificam os meios, mas esse fins não são os objetivos pessoais e egoístas de ditadores. Para Maquiavel os governantes, não importando se forem democráticos ou que usem de força, eles devem sempre governar para toda a população e sempre ter como objetivo o bem comum, nunca o bem de apenas uma parte da população. Sempre o todo, nunca apenas um grupo.


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Àqueles que chegam desavisados ao texto límpido e elegante de Nicolau Maquiavel pode parecer que o autor escreveu, na Florença do século XVI, um manual abstrato para a conduta de um mandatário. Entretanto, esta obra clássica da filosofia moderna, fundadora da ciência política, é fruto da época em que foi concebida.

Em 1513, depois da dissolução do governo republicano de Florença e do retorno da família Médici ao poder, Maquiavel é preso, acusado de conspiração. Perdoado pelo papa Leão X, ele se exila e passa a escrever suas grandes obras. O príncipe, publicado postumamente, em 1532, é uma esplêndida meditação sobre a conduta do governante e sobre o funcionamento do Estado, produzida num momento da história ocidental em que o direito ao poder já não depende apenas da hereditariedade e dos laços de sangue. Mais que um tratado sobre as condições concretas do jogo político, O príncipe é um estudo sobre as oportunidades oferecidas pela fortuna, sobre as virtudes e os vícios intrínsecos ao comportamento dos governantes, com sugestões sobre moralidade, ética e organização urbana que, apesar da inspiração histórica, permanecem espantosamente atuais.








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